segunda-feira, 28 de março de 2011

O medo…

Farto-me de dar voltas à “pinha” para tentar perceber os motivos que levam o Governo, o PS e o seu “inquestionável novo/caduco líder” (depois de terem sido incapazes de encontrar um caminho para Portugal) a dar-se ao “luxo” de dispensar ajuda internacional do Fundo Europeu e do FMI. Por muito triste amargo que isso seja, os governos chefiados por José Sócrates foram um fiasco de todo o tamanho que nos conduziram a um beco, sendo agora obrigados a voltar para trás. Evidentemente que as culpas não são exclusivamente suas, mas sobre ele recai uma boa parte delas, ao contrário do que parece quando o ouvimos… Duma infinidade de possibilidades que podem estar na base deste comportamento, elegi o medo, como hipótese a ter em conta. Será que as contas públicas estão cheias de buracos e que o ”combate ao défice” que tem custado os olhos da cara aos portugueses, designadamente aos de menores recursos, se limita a uma mera engenharia financeira, bem paga, a especialistas na matéria, alicerçada em pareceres não menos especializados e caros? Será que o “rasto” dos milhões pode comprometer alguém de peso? Será que a “ajuda externa” vai cortar nas mordomias dos políticos? Será que o FMI é contra o desperdício e o esbanjamento públicos e vai pedir contas aos responsáveis? Será que vamos ser obrigados a medidas de austeridade que atinjam todos e não apenas de menores recursos? Será que as empresas públicas vão ter que justificar os seus elevadíssimos prejuízos, que os seus gestores vão ter que prestar contas e que os ministros que as tutelam vão ser responsabilizados? Será que a “máquina estatal” vai ter que extinguir alguns Serviços e Entidades e Fundações de reconhecida inutilidade pública que só servem para pagar favores e albergar a clientela, para que na altura própria se fale a uma só voz? Será que vamos ser obrigados a reduzir drasticamente a frota automóvel e os gastos em combustíveis com uma legião que manja e passeia à borlinex? Será que vamos ter que reduzir nos gastos sumptuosamente medievais do regime? Será que nos vão obrigar a abdicar do nosso simplex dos ajustes directos? Será que vamos ser obrigados a racionalizar os recursos e a mais obra e menos palavreado? Será que as mentiras dos nossos políticos vão ser equiparadas, no mínimo, a crime de publicidade enganosa? Será que vão combater as burlas, as fugas ao fisco e à segurança social? Será que o FE e o FMI são avessos à corrupção? Será que os nossos “benfeitores” não vão achar piada à miséria do nosso salário mínimo, comparado com o “fausto” vencimento dos quadros de empresas públicas em situação de falência? Em vez de governarem e deixarem governar o País os nossos políticos passam o tempo em batalhas verbais estéreis e jogos florais de luta pelo poder, em prol do benefício próprio e respectivos afilhados, com os partidos transformados em seitas que pregam o unanimismo, em nome do interesse social. Não consigo perceber o medo da ajuda do FE, da vinda do FMI, ou de outro F… Pior do que o PS e o PSD nos querem fazer é impossível e chegado a sermos explorados… pelo menos que seja por licenciados. (estrangeiros, porque os nossos, coitados… estão desempregados!) Afinal nós precisamos de rigor ou de que nos deixem continuar a fingir?

segunda-feira, 21 de março de 2011

Eles comem tudo….

Alguém me diz como havemos de nos ver livres desta geração de políticos rascas e peçonhentos que colocam toda a sua estratégia numa luta pela manutenção /conquista do “tacho”, esquecendo ou passando para segundo plano os problemas das pessoas que os mantém a comer de gamela farta, enquanto têm que sujeitar-se a “menus”económicos?
Juro que se eu fosse Deus havia de provocar aos acima referidos um azedume de estômago e uma diarreia que só passasse quando deixassem de ser mentirosos e encontrassem formas justa de combater a crise de forma a sairmos rapidamente desta embrulhada em que estamos metidos, muito por sua obra e graça…
A última novela de José Sócrates que rapidamente se desdobrou nesta “novelada” toda a que somos obrigados a assistir, abriu novos caminhos para uma situação deveras problemática interna e externamente, cujos custos não podem ser previstos com rigor, mas sabe-se que serão altíssimos.
Muitas e graves foram as injustiças que foram cometidas nesta última década à custa da inoperância do nosso sistema judicial e ao golpismo de alguns políticos que trocaram tudo pelo seu bem-estar. Foi e continua a ser um regabofe nojento de esvaziamento dos cofres públicos, donde mamaram, mamaram, mamam, mamam… até à última gotinha. O problema actual é que eles querem continuar a mamar mesmo com a teta seca e para isso inventam novas tetas e novas formas de mamar… que se têm revelado infrutíferas, porque são cada vez menos os que acreditam em tretas.
Governar um país não é cortar nos salários ou nas pensões de quem trabalha ou trabalhou… Governar é permitir salários justos e cortar nas pensões atribuídas injustamente, a começar pelas dos senhores políticos…
Governar não é condenar o povo à míngua. Governar é cortar nos “luxos” e esbanjamentos, visíveis a olho nu da máquina estatal a todos os níveis.
Governar não é ser subserviente perante os mais fortes. Governar é ser rigoroso nos gastos e trabalhar em prol da justiça social.
Governar não é mentir, não é esconder, não é contradizer hoje o que se disse ontem. Governar é ser coerente, ter um rumo.
Governar não é arreganhar a dentuça para a s câmaras da TV. Governar é ser natural, mostrar as emoções, ser sincero, não ser Judas. A política não pode ser uma feira de vaidades, uma campanha permanente assente num chorrilho de falsas promessas…
Estamos, como já ouvi dizer a alguém, perante a maior ofensiva do capital, sobre quem produz a riqueza. Chegámos a um ponto em que todos os países estão endividados a uns quantos senhores, que não se sabe quem são, o que fazem e onde vivem!
O dinheiro deixou de ter rosto e origem; o que é preciso é tê-lo, venha ele donde vier. Os donos do mundo colocam nos governos dos Países os seus agentes e ficam a espreitar por detrás da cortina a eficácia da sua acção… José Sócrates, conhecido na minha rua como um rapaz muito eficaz, não quer ficar para trás! Serve o capital como ninguém, enquanto tivermos um vintém!
Enquanto houver “socialistas” que desvalorizam o trabalho e “bajulam” os especuladores não iremos muito longe na caminhada da justiça social… Com Sócrates, Portas ou Passos vão continuar os embaraços! Acorda PS!

terça-feira, 15 de março de 2011

PEC 10

Certamente já são muitos os que, como eu, consomem parte do seu tempo a imaginar como vai ser o PEC 10, com que o engenheiro Sócrates nos poderá vir a presentear lá para 2012, caso o seu Governo se mantenha em funções, ou outro que venha a chefiar, resultante de eleições antecipadas.
Bem sei que Portas e Passos nada trarão de melhor, mas muito provavelmente a desilusão de muitos simpatizantes e militantes vai bater forte e transformar-se em “vingança” que ditará a derrocada do PS. Nunca votarei à direita, embora me sinta menos ofendido se for “rapinado” por ela, porque pelo menos não me sinto humilhado nos meus princípios.
Nunca perdoarei a José Sócrates e aos “sábios” de que se rodeou o que fizeram ao País e ao PS. Escondidos por detrás do símbolo, foram autênticas aves de rapina, ao serviço do grande capital especulativo, fazendo o que a Direita nem se atrevia a imaginar que fosse possível… E nós, iludidos pelo no seu “aparato discursivo”, só demos conta quando ficámos depenados!
Continuarei no PS (se não me expulsarem), mas sempre contra Sócrates e contra aqueles que, por convicção, interesse próprio ou medo o sustentam nesta caminhada para o abismo. Quando penso em alguns deles lembro-me do, tristemente histórico, anjo da morte que fazia tudo para salvar as crianças e as mães durante o parto, para em seguida as mandar para a câmara de gás…
Voltando ao PEC 10, estou certo que ele incluirá uma taxa extraordinária sobre quem defecar mais de uma vez por dia, pois isso será considerado sinal de que estamos a comer em excesso. Excluirá, evidentemente, a classe política que precisa de se alimentar convenientemente para nos manter atolados nesta m… !
As famílias pagarão uma taxa de 10% por cada filho, porque ter filhos passa a ser um direito exclusivo das classes abastadas!
Os carros com mais de 1 ano, pagarão sobretaxa de 20%, porque “poluem e ofendem” as narinas dos nossos políticos, que continuarão a viajar confortavelmente isentos de taxa, em bombas novinhas e pagas por nós… a gastar à fartasana!
Aos que trabalham por conta de outrem será dado o prazo de um ano para se transformarem em empresários. Os que não conseguirem pagarão por isso uma taxa de 15%!
Aos pobres será atribuído um prazo de validade e aos que o atinjam serão retirados os direitos sociais, recaindo sobre eles uma taxa de 10%!
Os “amigos do alheio” serão divididos em três escalões, continuando isentos de taxa.
Prostitutas e respectivos clientes, gays e lésbicas, desde que não sejam governantes ou altas figuras, serão penalizados com uma taxa de 15%.
Quem tiver mais de 70 anos, que será a idade mínima para atingir a reforma completa, pagará uma taxa de 50%! (ninguém os manda durar tanto)
Os doentes que não produzem e só gastam, serão sujeitos ao pagamento de uma taxa de 15%!
Os professores pagarão taxa em géneros: - papel higiénico, a entregar nas instalações da Assembleia da República, para acudir aos consumos elevadíssimos provocados pela diarreia mental de muitos dos senhores deputados!
Aos inventores, aos cientistas, aos sonhadores, aos utópicos e aos poetas serão cobradas taxas de 10% que revertem a favor dos políticos patetas!
Às vítimas do desemprego será aplicada uma taxa “de medo”!
Os jovens licenciados sem trabalho continuarão a ser uma carta fora do baralho!
A nata do dinheiro, pelos relevantes serviços que presta à Nação, ficará, por ora, isenta de taxas agravantes, não por expressa vontade do povo, mas dos seus (legítimos, honrados, isentos, mui ilustres e sábios) representantes!

Pobre País, que és tão lindo e tão maltratado!

terça-feira, 8 de março de 2011

Os luta(dores)…

Nada tenho contra a música de intervenção, antes pelo contrário! Depois do Festival RTP considero que ela está de luto, porque uma coisa é intervenção, e outra é uma parolada sem nível, que compromete o papel da música no combate por uma sociedade livre, democrática, justa, fraterna e solidária.
O último festival da canção é mais uma prova da nossa imbecilidade pacóvia, não apenas dos votantes, mas da RTP, (que pelos vistos à semelhança das outras RT Públicas) que vivem à custa do dinheirinho do Povo, decidiu por vontade dos “honorariamente príncipes” que a gerem, implementar um formato de classificação das canções concorrentes que faz arrepiar os cabelos.
Claro que os “artistas” quando concorrem já sabem as regras do “jogo” em que se envolvem e não adianta ficarem com cara de parvos, como eu fiquei, na altura do veredicto final. Se tivessem um mínimo de nível, recusavam-se a concorrer com aquele regulamento, mas como não têm, sujeitam-se a tudo, à espera que a sorte lhes bata à porta…
O “miserabilismo” (excepto nos gastos) do nosso festival é confrangedor… O peso da qualidade, na escolha da canção vencedora, que devia ser “obra” de profissionais qualificados e competentes, com provas dadas, é nulo naquele “negócio para inglês ver”!
Qualquer “finório” ou “agente”que se disponibilize a pagar umas cervejolas a uns quantos amigos arrisca-se a ganhar o festival mesmo que um júri considere que a cantiguinha é um “desarranjo intestinal”, como apelido a nossa última. Claro que os júris distritais, em termos técnicos e artísticos são, provavelmente do jaez qualificante dos votantes anónimos, mas pelo menos dão a cara e isso já implica algum cuidado.
A quem vamos pedir responsabilidades pela “lixo” que ganhou e nos representa? Quem foram aqueles brincalhões de mau gosto que nos meteram no ridículo? Até podem ser os mesmos que diariamente sofrem na pele o resultado das políticas governamentais, mas é preciso não perder de vista que o festival existe para premiar canções inéditas bem escritas, bem cantadas e bem coreografadas e não “flatulências musicais”.
Acho verdadeiramente angustiante o que se passou. Uma verdadeira palhaçada (no mau sentido) que muito vai contribuir para uma péssima imagem de Portugal… Existem sérias probabilidades de seis “mentalmente perturbados” poderem ser confundidos com o Povo Português, que, estou certo, não se identifica com aquela mediocridade.
A viagem daqueles belos exemplares asininos a Dusseldorf vai certamente provocar um sorriso de Angela Merkel! (Com um Povo assim, ela pode dormir descansada).
Enquanto a rapaziada canta “a luta continua ”, ela e Sarkozi não vão certamente resistir à tentação de entrarem em contacto e comentarem baixinho: Com macambúzios destes não corremos grandes riscos! Ah Portugueses de uma figa… só eles é que nos compreendem!

O “meu” PS

Quando aderi ao PS fi-lo na convicção de que o partido onde muito militei, a UDP, não conseguia passar a fronteira da Utopia das boas intenções e eu precisava de um “sítio” a partir do qual pudesse intervir no meu País… Sempre sonhei com um mundo mais justo e perfeito e confesso que durante alguns anos aí me senti bem, mas, surpreendentemente, com José Sócrates ao leme comecei a sentir que afinal os “valores” que me conquistaram foram sendo hipotecados, tendo os favores e a luta pelo tacho substituído a luta pelo bem-estar das populações e dos interesses de quem vive do seu trabalho. Para os novos “ tecnocratas do quentinho” somos uma espécie de descartáveis… para usar e deitar fora!
Durante todos este anos aprendi que uma grande parte dos candidatos aos diversos poderes não passam de oportunistas, sedentos de alcançarem na política aquilo que não conseguiram profissionalmente, passando por cima de tudo e todos, alicerçados numa demagogia cujo êxito muito se deve à nossa falta de participação/intervenção cívica e aos “efeitos do cordeiro”, bem temperado e regado, em festas de arromba…
Há tempos, desiludido com o comportamento de “alguns poderosos protegidos “alheei-me” do aparelho partidário e comecei a escrever pequenos textos como este, tentando chamar à atenção para uma realidade, para mim preocupante, que é o facto de o PS deixar de ter ideário e passar a ser dominado por tecnocratas de intelectualidade duvidosa, que trocam tudo pelo seu bem-estar, pelo bem bom dos corredores do poder e pelo brilho das luzes da ribalta. Na minha opinião o PS está a transformar-se numa feira de vaidades, perdido em megalomanias, alheio à realidade e ao sofrimento dos pobres e dos humildes. Provavelmente, na perspectiva destes novos senhores, só não é rico quem não quer, pois em Democracia todos têm oportunidade de o ser…
Aprendi nos meus tempos de guerra nas ex-colónias que o comandante é o último a abandonar o “barco” e nesse particular louvo José Sócrates pela sua postura, numa altura em poucos são os que acreditam nas suas profecias. (ele acredita?). Apesar de o considerar uma”ofensa intelectual”, não o comparo, em coerência, àqueles que durante estes anos o serviram sem pestanejar e que agora o abandonam, pedindo a demissão dos cargos que desempenham, perfilando-se para integrar, se necessário for, um próximo poder, que tudo indica será de Passos (à retaguarda) e Portas (fechadas).
Infelizmente para Portugal, o juízo que fiz de Sócrates estava certo… As carradas de optimismo que transporta consigo já só provocam enfado, porque não têm sustentabilidade prática. O mar calmo de ilusões que semeou transformou-se num pântano perigoso. A doce brisa anunciada nos seus discursos transformou-se num vendaval que nos vai arrastando para a desgraça. Rodeado de gente incompetente para nos governar, teima em manter-se à frente do PS, alheio ao seu enorme desgaste político, impedindo outros, que estariam em melhor posição para ganhar eleições e implementar novas políticas sociais e económicas, de emergir. Vai custar caro ao PS e a Portugal o facto de querer ser “eucalipto” e não enxergar que tudo tem um tempo… O facto de ele não querer sair pela porta (ainda) grande, entregando a liderança do PS a alguém que esteja preparado para a receber é, na minha perspectiva um enorme erro político. Os noventa e não sei quantos por cento com que vai ser reeleito secretário-geral não aumentam nada à sua depauperada credibilidade na sociedade Portuguesa.
Os que serviram e servem José Sócrates têm que assumir a sua opção. Não podem querer ser “reserva” do partido quando ele for derrotado. Para bem de Portugal e dos Portugueses, quem conduziu o País ao estado deplorável em que se encontra tem que dar lugar a outros!
É preciso fazer renascer a Esperança nos dias difíceis que aí vêm!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Levem tudo p´ra Lisboa

Reacendeu-se e bem a polémica das portagens na A23 e na A25, criadas no intuito de diminuir as assimetrias regionais, segundo pregavam os profetas da época… As populações beirãs que diariamente têm que lutar contra as adversidades da vida, contra a demagogia instalada, contra os corruptos e as injustiças, mais uma vez, corajosamente, se levantam em defesa de um direito justíssimo, pois para além do Metro, da Carris, da CP e de outros sugadouros, ainda têm que pagar portagem nas únicas estradas decentes que têm para se deslocar.
Perante a teimosia e incompetência deste Governo e do seu principal responsável, de pouco valerão os protestos em termos práticos, mas vale e fica a dignidade e a honra da luta pela justiça em repúdio da incompetência e da tirania.
Os nossos governantes, deputados e restante nata regional e local socialista nem tugem nem mugem, muito provavelmente porque não estão interessados em perder o comboio que os levou até Lisboa. Os caras de feijão-frade da oposição, que durante tanto tempo reclamaram o pagamento de portagens em todas as scuts, meteram a viola no saco, tentando, agora, dar a entender que estão ao lado das populações atingidas. (falsos como Judas)
Com estes políticos não vamos a lado nenhum, porque a única coisa com que eles se preocupam é com a defesa do seu “quentinho”, autênticos lacaios dos senhores de Lisboa que teimam em levar até ao fim a tarefa de desertificar o interior do País, para a transformarem numa metrópole à dimensão europeia e mundial, porque lhes sobra em vaidade o que lhes falta em bom senso, incapazes de olhar para a nossa realidade, cada vez mais preocupante, por muito que os papagaios ventrílocos afirmem o contrário.
É tempo de os socialistas abrirem os olhos… Sócrates e muitos dos seus servidores não prestam. É preciso encontrar novas soluções com outras pessoas, se não queremos ver Passos e Portas a escrever torto por linhas tortas!
Termino com a transcrição de uma frase proferida por um irado cidadão que diz não aguentar mais uma empresa familiar que criou na região: “Ninguém se atreva a levar tudo para Lisboa e deixar cá os nossos políticos… Aí a coisa piará mais fino!”