terça-feira, 30 de abril de 2013

Eu compro o hospital e pago já! Salvem a minha filha!


Esquecidos de que a vida é o único “capital” que possuímos, são muitos os que têm por hábito explorar e espezinhar os seres humanos, na sua ganância de acumular uma fortuna que lhes permita enfrentar o mundo sem problemas. Pura ilusão, porque o dinheiro nunca comprará a vida, que é o melhor de todos os bens que possuímos.
A prosperidade económica leva algumas pessoas a pensar que não morrem, mas isso é pura ilusão. Chegada a hora, no momento exato, os pobres e os ricos ficam reduzidos à sua dimensão de simples mortais e de nada vale a fortuna acumulada, muitas vezes conseguida à custa de miséria e sofrimento de seres humanos a quem é negado o direito de viver condignamente.
A frase que serve de título a este pequeno texto é atribuída a um empresário de sucesso em termos económicos, perante a morte iminente da sua filha. Significa para mim em primeiro lugar um grito de sofrimento profundo pela morte de um filho (que, além do mais, contraria a ordem natural), mas também revela o abraçar do (falso) poder que o dinheiro confere, que vai ao ponto de nos iludir acerca da inevitabilidade da morte. Podemos prolongar por algum tempo o nosso prazo de validade se tivermos dinheiro, mas nada evita, felizmente, que um dia morramos.
Era bom que todos os que têm muito dinheiro parassem um bocadinho para pensar e abraçassem a causa da solidariedade, neste momento difícil que atravessamos. Quem está desempregado, doente ou ganha meia dúzia de tostões já não suporta mais sacrifícios.
Precisamos de grande investimento com regras claras e com respeito por quem trabalha a sério. Ninguém estará certamente à espera que os pobres façam um “milagre” desses!

Post Scriptum
Há quem acumule riqueza, sem olhar a meios às vezes, com o argumento de garantir o futuro dos herdeiros, descendentes ou não. Esta legítima preocupação não deve, no entanto, desviar-nos da Ética que deve pautar a nossa vida nem levar-nos a ignorar uma verdade incontornável: O que é demais, só estraga!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Gaspar – o teimoso incompetente


A teimosia de Gaspar está a gerar discordância no próprio conselho de ministros. Os falhanços sucessivos das suas previsões, que nos conduziram ao estado calamitoso em que estamos, agravaram o mau estar nas reuniões, sendo pública a discordância de alguns ministros, relativamente às suas desastrosas opções.
Gaspar, como já afirmei várias vezes, limita-se a ser um pau mandado de Merkel, um lacaio sem voz, sem o mínimo de competência para defender os interesses de Portugal nas negociações com a troika e com os nossos credores internacionais, limitando-se a um “sonolento sim” perante as suas exigências, muitas vezes especuladoras e inadmissíveis.
Se não mudarmos de ministro das finanças e continuarmos a enveredar pelos caminhos propostos por este militante do empobrecimento não tardará muito que a nossa economia fique irrecuperável com uma legião de desempregados a crescer dia a dia. Com este incompetente a gerir os nossos destinos, Portugal transformar-se-á num inferno onde sobreviver será cada vez mais difícil, numa permanente caminhada para o abismo onde é impossível prever o que nos espera.
Este imbecil tem que ser posto na rua quanto antes, para que a esperança volte e nos motive para o futuro. Graças a este Governo, que conquistou o poder com falsas promessas e descaradas mentiras, somos hoje um País sem chama, sem alma, sem orgulho e sem auto estima, como se tivéssemos cometido um “crime” perante os “parceiros” europeus que nos “ajudaram” a embarcar na cilada de destruir o nosso débil tecido produtivo por dinheiro fácil, que lhes garantisse a venda da sua produção, alimentar vaidades e atividades especulativas e encher o papo aos “sem escrúpulos”…
Claro que cometemos erros! O maior, talvez, foi acreditar que os Países mais ricos estavam preocupados connosco!
Com procedimentos estandardizados e uniformes, os países ricos serão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, tal como acontece com os seres humanos! Pagava para ver o que sucedia, se Portugal, a Espanha, a Itália e a Grécia ameaçassem sair da União Europeia. Nessa altura é que eu gostava de ver os “merckelianos tomates”!

Post Scriptum
Cavaco Silva é ministro de quê?

Os “abigoiros” malvados… 7 matam um boi!


Os “abigoiros” controlam a selva onde se escondem em “colónias” mais ou menos numerosas, abrigados das catástrofes e dispensados de toda a austeridade…
Disfarçam-se das mais variadas formas, num mimetismo atroz que nos leva a confundi-los com borboletas! De aspeto cuidado e unhas bem tratadas, possuem perigosos ferrões capazes de injetar veneno que aniquila um rebanho de cordeiros em pouco tempo. Têm asas como os tubarões que, na antiga URSS, voavam baixinho e atacam pela calada os indefesos que se cruzam no seu caminho.
Há quem diga que sete matam um boi, mas a verdade é que não se conhecem mortes provocadas pelas suas ferradelas, muito provavelmente porque o abigoiro chefe apenas permite que atuem em bandos de três ou quatro para que, até melhor oportunidade, as suas vítimas fiquem apenas amedrontadas e meias tontas!
São incaraterísticos relativamente à forma como vajam pela selva. Apresentam-se de ar sonolento, sorridente, ativo ou matreiro, conforme melhor lhes convém para iludir o pagode, que os observa receoso, de longe, dividido entre as suas virtudes e pecados.
Hábeis fingidores, especialistas no domínio da mentira, escolhem meticulosamente as suas presas… (sempre as mais enfraquecidas!) São dotados de um melodioso zumbido que lhes permite entrar no nosso ouvido, de forma a que confundamos um arrazoado de notas soltas e desafinadas com uma opereta.
É preciso ter muito cuidado com eles!

Post Scriptum
Alguém me disse que atuam ao serviço do mal, mas que são vulneráveis à urina! Se cruzarem com algum… mijem-lhe em cima!


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Minha querida Feliz Berta


Quando aceitaste a “rasteira” do chefe conhecias os riscos de uma tal decisão e como tal espero que nunca venhas a alegar, como ele já fez várias vezes, que a situação é muito mais complicada do que a que contavas…
Basta olhar para ti e ouvir-te falar para facilmente se perceber que não és ingénua e que és um “osso” duro de roer, mas aquele grupo dos 200, que pagamos do nosso bolso apertado, não são tarefa fácil em tempo de vacas magras, porque se existem coisas de que eles gostam é da Pátria de dinheiro…
Para além disso, existem dentro da casa corporações de classe que também, por não haver muito que fazer, precisam de matar o tédio…
E ainda, provavelmente com mais peso que tudo o que referi, existem os “senhores feudais” que fabricam e impõem a compra de “material bélico”, cada vez mais sofisticado e caro…
Muito sinceramente, penso que vais ter uma vida muito difícil! Não te esqueças do que disseste ainda há pouco tempo, porque aquele nariz afiado (que me provoca sempre más recordações) não é menino para engolir em seco…



Post Scriptum
Desejo-te as maiores felicidades, mas adivinho tempos difíceis.
Não pode esperar vida fácil quem é contratado para gerir algo que, tal como existe, não é necessário!

sábado, 20 de abril de 2013

É tempo de dizer NÃO!


Ou fazemos parar esta “loucura” que nos desgoverna ou corremos o risco de daqui a uns meses Portugal estar completamente desprovido dos poucos meios de criação de riqueza que nos restam. Enquanto houver coisas para vender estes campões da austeridade não hesitam. O pior virá depois.
Cavaco Silva, nos tempos em que era 1º ministro destruiu uma boa parte do nosso tecido produtivo a troco de “camiões de dinheiro”, que na sua grande parte pura e simplesmente foram derretidos, como hoje se pode verificar pelo estado em que se encontram a nossa agricultura, as nossas pescas, a nossa indústria naval, metalomecânica, siderúrgica, etc.
Nessa altura deixámos de produzir, porque eramos “ricos”!
Hoje temos Passos Coelho que nos quer converter num dos países mais pobres do mundo e produzimos, porque o peso da austeridade nos esmaga e ficamos sem condições para tal, por falta de meios, porque somos pobres!
No essencial é esta a lógica dos especuladores que “sustentam” o atual governo e sugam o nosso sangue: Tomem lá dinheiro, desbaratem-no como quiserem para que ele volte às nossas mãos e depois venham daí os recursos que ainda vos restam e a vossa mão-de-obra que é disso que precisamos para desenvolver o nosso projeto esclavagista de senhores do mundo!
Não é difícil adivinhar ver que os “bons alunos” que nos desgovernam em Portugal merecem as simpatias dos especuladores… que com a dívida e o défice a aumentar, até nos deixam ir ao mercado!
Convém ter presente que o dinheiro emprestado se destina em boa parte ao pagamento de juros! Antes que fiquemos definitivamente reféns do mercado, é altura de dizer NÃO!
Temos que renegociar os juros da dívida efetivamente contraída, porque a atual situação é insuportável. Cometemos erros, queremos pagar, mas temos que ter possibilidades para o fazer. Este “esmagamento pela “austeridade, sobre austeridade” só nos atrofia e conduz-nos ao ABISMO, nunca a BOM PORTO!

Post Scriptum
Ainda não percebi como é que, estando a ficar cada vez mais pobres, vamos conseguir pagar a nossa dívida! Sinceramente, inclino-me para a hipótese deste governo pensar como José Sócrates quando disse “a dívida não é para pagar”!
Ou então que é para pagar, não com dinheiro, mas sim com suor, lágrimas e empobrecimento dos portugueses! Neste tipo de pagamento, não faço ideia da “cotação” de uma criança com fome, de um desempregado, de um velho, de um morto prematuro, de um analfabeto ou de uma empresa a menos.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

É um “fartar vilanagem”…


Uma mão cheia de nada
Outra vazia de tudo
Numa conversa entroikada
Em que o bom senso está mudo…
Oh que grande palhaçada
Portugal é um entrudo!
O Governo finge que faz…
O País? Cada vez mais para trás!

É um “fartar vilanagem”
Sempre com austeridade na bagagem!

Disfarces de todas as cores
Trastes armados em senhores
Ricos com discurso de pobres
Fome, desemprego e outros horrores
Sacanas a imitar gestos nobres!
Analistas com propostas trágicas
Encobridores de fortunas mágicas…
Mentiras transformadas em verdade
Engodo para cada gosto
Tempestades de falsidade
Política sem rosto!

É um “fartar vilanagem”
Sempre com austeridade na bagagem!

Tecnocratas imbecis sem classe
De braços cruzados
Com discursos estudados
À espera que a crise passe!
Lacaios servis despersonalizados
Tachos bem remunerados
Portugal, cada vez mais à míngua
Vai comendo a própria língua!
Boys, girls e jotas por todo o lado
Com o futuro acautelado!

É um “fartar vilanagem”
Sempre com austeridade na bagagem!

Mas… como dizia a minha tia:
- Isto vai ter que acabar um dia!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Os louva-a-deus


Neste mundo de insetos canibais
É a ver quem come mais…
Sendo assim
Oremos com frenesim:

Louve-se o Miguel
E sirva-se o farnel…
Arranque-se-lhe a cabeça
Mas que nada de mal aconteça…
Não dá para todos?
Mas o pouco que há … que seja a rodos!
Para o bando é uma fartura…
Há que aproveitar, enquanto dura!
Ele não fez nada
Mas podia ter feito
Se a rapaziada
Se pusesse a jeito!
Somos uns tansos
“acima” de orçamentos e balanços…

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

Enquanto houver vítimas para louvar
O pagode pode continuar!
O Miguel Gaspar
Continua a mandar
Vem aí mais um Maduro
Saído do escuro…
Retirado da cartola…
Quem trabalha é que se amola!

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

O padrinho Silva esteve ausente
Com certeza, feliz e contente
Qualquer dia vai agraciá-lo
Com a Cruz de Cristo, um regalo!

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

No mundo canibal dos louva-a-deus
Há lugar para crentes e ateus...
Ao sairmos da moeda única
Iremos vê-los todos de túnica?
Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

Em êxtase, o Povo embebecido
Gritará: Oh Relvas, tu foste um querido!
E ele, de bolso a abarrotar
Responderá: queriam lixar-me… vão-se lixar!
E com o Zé Povinho já sem tanga
Alguém retirará outro Relvas da manga!

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!


Post Scriptum
… e cada membro do Governo, depois do confisco e rodeado de famintos, erguerá as mãos para Deus e continuará a confessar:
 Pequei muitas vezes por pensamentos, palavras, atos e omissões…


terça-feira, 9 de abril de 2013

Beco sem saída?


Com a falta de civismo habitual, Passos Coelho e o seu “ exército” de seguidores (desenganem-se aqueles que pensam que ele está isolado na sua tentativa de destruir o Estado Social e Democrático) querem agora desculpar-se com o Tribunal Constitucional para branquearem os sucessivos erros da sua governação, que nos conduziram ao beco sem saída em que nos encontramos.
Decorridos dois anos do seu governo todos os indicadores apontam para o acentuar da crise que existia quando entraram para o governo, graças ao rol de mentiras com que enganaram os eleitores, naquele ato eleitoral que, teimosamente, Sócrates quis disputar, em vez sair de cena e dar lugar a outro. 
A vaidade, arrogância e teimosia de Sócrates originou que um bando de incompetentes tomasse conta do poder, desbaratando o País às ordens da senhora Merkel, que sempre aspirou a conseguir através do dinheiro aquilo que a Alemanha não conseguiu pela guerra , isto é, ser “dona” da Europa, escravizando os países do sul.
Somando austeridade com mais austeridade o governo fez derrapar o défice e a dívida e agora quer fazer-nos crer que foi o “chumbo” às inconstitucionalidades do Orçamento de Estado o culpado pela situação em que estamos e chantageia o PS para aderir às suas políticas de afundamento de Portugal. Não foi por falta de aviso que o Governo colocou essas medidas no Orçamento. Sabia perfeitamente os riscos que corria, para não dizer …
Ao constatar que a chantagem que fez com os Juízes Conselheiros não deu resultado positivo, atribui a culpa ao Tribunal, quando ela é exclusivamente sua.
Por mais apadrinhado que seja por Cavaco Silva, este Governo e este primeiro ministro não prestam e a sua credibilidade é cada vez menor. Ao aceitar ser pai deste governo, Cavaco Silva tem que assumir a responsabilidade de encontrar novas soluções dentro da maioria ou fora dela. Não vai tardar muito tempo para que a troika descubra que estes meninos sabem muito bem fazer contas, mas não percebem nada de finanças… Também não vai ser difícil descobrir que as contas que fazem para eles próprios são feitas com base noutra tabuada…
Muito sinceramente, penso que a substituição do atual governo será uma mais-valia para Portugal. Sem crescimento económico nunca poderemos pagar a dívida, e, isso vai contra quase tudo o que fizeram (e querem continuar a fazer) estes lacaios de Merkel.

Post Scriptum
Das formas que me ocorrem para sair de um beco sem saída, neste momento inclino-me mais para a de “ganhar asas e voar”.
Já agora… quem fiscaliza a constitucionalidade das medidas do Orçamento de Estado é o Governo, o PSD ou o Tribunal Constitucional? É que, quando ouvimos falar alguns papagaios até parece que é o Governo!
Esqueceram-se de ensinar a estes canalhas que ninguém está acima da Lei? 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A “sublime” lentidão judicial


O laborioso empenho, depois traduzido em sapientíssima decisão judicial, dos excelentíssimos senhores doutores juízes conselheiros do Tribunal Constitucional está a atingir os limites da tolerância. Três meses volvidos, aquelas doutas cabeças a quem já ouvi chamar “senhores que se fartam de trabalhar”, ainda não conseguiram decidir se meia dúzia de artigos do Orçamento de Estado são ou não inconstitucionais!
Não me atrevo a dizer que estão a ler e a estudar a Constituição da República para que a sua decisão não seja, ela própria, inconstitucional, mas não tenho dúvidas que comparadas com estes “especialistas”, as lesmas são autênticos pilotos de fórmula 1…
Do alto da sua cátedra, um dia destes, dirão de sua justiça, depois desta cambada de parvos, que somos quase todos nós, terem a vida “suspensa” à mercê de um douto veredito, criminosamente tardio.
Bem sabemos que as mordomias de que usufruem lhes permitem não ficarem muito afetados com cortes, taxas e subsídios, mas o respeito que deviam ter por quem anda a contar os cêntimos (e alguns já nem isso) obriga a uma decisão urgente, porque para muita e boa gente umas centenas de euros é muito dinheiro.
Os poucos a quem ainda resta alguma coisa, precisam de saber as linhas com que se cozem, para poderem fazer planos de vida.
Há quem diga que esta incrível demora se deve ao facto de haver uma grande dificuldade em arranjar uma saída airosa para o Governo, sem que o Tribunal Constitucional perca de todo a face, mas eu inclino-me para outro “sublime” motivo: Preguiça, pura e simplesmente!

Post Scriptum
Terão os mui respeitáveis senhores doutores juízes conselheiros confundido o pedido de pronúncia feito pelo mui digno senhor presidente da República e pelos partidos da oposição acerca de meia dúzia de artigos do Orçamento de Estado com um pedido de pronúncia sobre a constitucionalidade da Constituição da República Portuguesa, que tanto desagrada ao Governo de Passos, Portas e Gaspar?
Às tantas o Relvas, à socapa, pediu um parecer sobre a constitucionalidade da Constituição! Letrado como é… não me admirava nada!