segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Que descanse em Paz

Que descanse em Paz

Não desejei, desejo, nem desejarei a morte prematura de ninguém, por mais que discorde das suas opiniões. Por isso, a morte de António Borges, de quem sempre discordei e considero persona non grata é para mim motivo de pesar, por se tratar de alguém que morreu com a minha idade (que gostaria de ver aumentar mais uns anos largos). Tenho cá para mim que as pessoas devem morrer velhas, usufruindo de todos os meios que a ciência proporciona.
Perdido no mar da arrogância e pretensa “indispensabilidade”, António Borges considerava-se um sabichão, ao ponto de ofender os trabalhadores e os empresários portugueses, quando se referiu ao abaixamento de salários, ao aumento da TSU e proferiu outras baboseiras do mesmo quilate.
 Esqueceu-se que a morte prematura lhe podia bater à porta e desatou a proferir blasfémias contra os pobres, fingindo que desconhecia que quem não tem meios de subsistência, morre cedo! Neste aspeto a sua morte é uma lição Divina aos homens insensíveis e gananciosos que querem um Deus para os ricos e outro para os pobres.
 Nada lhe faltava neste mundo, aparentemente reunia as condições para uma vida longa, mas morreu quando a morte lhe bateu à porta, pura e simplesmente… (como todos os outros!)
Penso que é o “esquecimento” da morte que leva os “tiranos ultra liberais” como era António Borges (que ganhava rios de dinheiro) a aceitar e defender a existência desta legião de desempregados e o abaixamento do salário de miséria que a maioria dos portugueses aufere. Não consigo compreender que, no século XXI, haja quem defenda a negação do Pão, da Saúde e da Educação a quem opta por uma vida de trabalho e cidadania.
A prosperidade em que vivem, muito provavelmente, fá-los pensar que são imortais, que são indispensáveis… que sem eles o mundo acaba! Felizmente, não!
Paz à sua (pequena) alma!


Há por aí (des)governantes
Que defendem a usura
Mas isto não é como dantes…
Já terminou a escravatura!

Só pensam no seu pé-de-meia
A nossa vida não conta!
Para eles a felicidade alheia
É algo de fraca monta!

Esquecidos do bem comum
Lá vão partindo um a um
Mas o Povo desespera!

Há que encontrar engenho e arte
Para que quando algum parte

Não estejam outros à espera!

domingo, 25 de agosto de 2013

Vale tudo?

Vale tudo?

Ainda a procissão vai no adro e já “as poucas vergonhas” inundam a nossa praça política autárquica. Como se não bastassem as vergonhosas peripécias relativas à acumulação de mandatos, eis que a “criatividade malévola” de alguns autarcas vem à tona, num verdadeiro atentado à nossa dignidade e inteligência.
Cada um à sua maneira, Fernando Ruas e Filipe Menezes, comandam, por enquanto, a maratona, mas é natural que venham a ser ultrapassados por elementos das equipas rivais ou mesmo por companheiros seus, também ávidos de vencer!


É o cheque na Igreja
É a renda da velhinha…
Nosso Senhor nos proteja
De tanta erva daninha!

Míseros atos de suborno
Disfarçados de altruísmo
´São um reles filme porno
Da nossa queda no abismo

Triste sina é a de um Povo
Que aceita ser enganado
Por quem já conhece bem…

E que não trás nada de novo
Exceto o palavreado
De reles filhos… da mãe!

Post Scriptum

Alguém me explica, de forma educada e erudita, o que é um trafulha?

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O comer e o …

O comer e o …

Sempre ouvi dizer que o comer e o defecar tem que ser … devagar!
Ora, esta cambada de incompetentes que nos desgoverna faz (também neste particular) precisamente o contrário:
- Defecam-nos em cima com uma velocidade arrepiante e quer comer-nos tudo de uma assentada, depenando a classe média e arrancando a pele ao Zé Povo.
Já só falta tirar-nos o direito de falar, mas esse dia, como já pensam os mais otimistas da direita, está para breve. A direita antidemocrática, que tomou conta do poder através de completas mentiras, sabe bem que sem meios as pessoas tem tendência a ficar “quedas e mudas”, criando-se assim as condições para um regresso ao passado, em que muitos trabalhavam de sol a sol para conseguirem um magro sustento…
Se não quisermos sucumbir às mãos destes larápios temos que continuem a “aliviar-se” em cima de nós e obriga-los a comer devagar e um pouco menos, exigindo-lhes que partilhem o seu repasto.
O fausto em que vivem vai ter que acabar, sob pena de morrermos à míngua a vê-los engordar como nababos.
É verdade que, graças a sucessivos erros e às habilidades de uns quantos protegidos, vivemos uma fase muito difícil da nossa (já não muito  jovem) Democracia, mas quando toca a sacrifícios ninguém pode ficar de fora.

Post Scriptum

A nossa classe política é, mesmo, um LIXO! O regabofe da acumulação de mandatos é apenas mais um episódio, tristemente célebre!

(Co)mandante cónego Melo

(Co)mandante cónego Melo

Nas profundezas do inferno, muito provavelmente ao lado de satanás,  Eduardo Melo Peixoto, mais conhecido por Cónego Melo, deve estar a festejar efusivamente a ação dos seus amigalhaços que, depois de terem conseguido um louvor na Assembleia da República, fizeram aprovar (com a abstenção do PSD e do PP) que lhe fosse erguida uma estátua numa das rotundas de Braga, onde terá prestado relevantes serviços à Igreja, esperançado em que voltassem os tempos da Inquisição.
Erguer uma estátua ao ”mandante Melo” é uma atitude provocatória que reprovo, mas muito sinceramente não é isso que me preocupa… Sempre defendi e defendo que não devemos esconder a História…
O que verdadeiramente me preocupa é que tenha sido o PS a viabilizar tal ato e que apenas cerca de uma centena de pessoas se tenham manifestado publica e pacificamente contra esta infeliz iniciativa autárquica.
Isso sim, é preocupante, porque é um sinal da letargia do Povo Português e doe estado deplorável a que chegaram os partidos políticos, em que o PSD e o PP não tiveram coragem para “honrar” quem tanto trabalhou para eles e o PS se “vendeu”, a troco sabe-se lá de quê...
Porca miséria!

Post scriptum
Sugiro que quando os bracarenses trouxerem os cães e os gatos à rua para se “aliviarem”, os habituem a fazê-lo na rotunda cónego Melo… Assim, ficarão mais limpos os jardins e passeios das ruas da cidade e nunca faltará alimento à estátua, que bem o merece!

Onde quer que estejais para além de na minha memória, vos presto homenagem, Padre Max e Maria de Lurdes.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Casting e poligrafo para os (des)governantes

Casting e poligrafo para os (des)governantes


Devido à pouca vergonha que têm sido as mais recentes nomeações dos membros do desgoverno PP/PSD,  torna-se necessário (como já foi recomendado) o uso de um polígrafo e a realização de um casting, para evitar que voltem a sair-nos na rifa mais Maduros ou vendedores de SWAPs. As últimas remodelações, se não fossem tão prejudiciais para Portugal, eram de partir o coco…
 Cavaco, Portas e Passos são o trio anedótico mais famoso da nossa história recente. Invariavelmente o” recrutamento “dos (des)governantes é feito do alfobre que pariu aqueles que são os principais responsáveis pela crise atual.
Se houvesse um referendo no PSD, poucos seriam aqueles que, para além dos deputados, membros do (des)governo e seus serviçais, apoiariam as medidas que têm vindo a ser implementadas contra o Povo Português.
Do PP nem adianta falar porque aquilo é Portas e mais meia dúzia, que defendem com unhas e dentes os seus gigantescos tachos!
A incompetência atingiu o limite. A insensatez está no auge! Portugal caiu no abismo! A hipocrisia cresce dia a dia! O compadrio avança a todo o gás. O País definha a cada dia que passa. Estamos a ser espoliados e estes cretinos, que usurparam o poder através da mentira, preparam-se para nos roubar a alma!


Quem nos livra desta gentalha?
Não há quem nos valha?
Porque temos que os suportar
Se nos estão a desgraçar?

Já pouco temos para vender
E a dívida continua a crescer!
Num cinismo do mais puro
Só nos falam de futuro

 Queremos presente também
Seus grandes filhos … da mãe!
Cortai nas vossas mordomias…

Dai o bom exemplo
Vendilhões do templo!
Basta de vergonhosas regalias!


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PORCOS

 Porcos

Só os porcos fazem leis e se isentam de as cumprir. Dando provas claras que vivem à margem da lei, os nossos políticos são a escumalha das classes políticas democráticas europeias, ao fazer leis que são apenas para ”os outros” cumprirem.
Este procedimento aviltante mais não é do que um atentado terrorista aos nossos direitos de cidadania responsável, pois quem trabalhou uma vida inteira e efetuou os descontou devidos, não pode ser assim espoliado.
Nunca percebi por que é que pode sair dinheiro do Orçamento de Estado para pagar todo o tipo de coisas menos para pagar a pensão que é devida a quem trabalhou e descontou o que lhe era exigido (com exceção das reformas ”especiais” golpistas).
Porque é que a Segurança Social tem que bastar-se a si própria quando está sujeita a todos os tipos de habilidades, malabarismos e falcatruas pelo poder político?


Com tantos porcos à solta
E a comida tão escassa
Temos que lhes dar a volta
Isto assim, não tem graça!

É preciso erradicar
Toda esta “peste suína”
… comecemos por implorar
A Providencia Divina

Se Deus não nos atender
Outras  formas há de haver
Para os meter na ordem

Precisam de um ensino!
Zé Povinho põe-te a pino
E mostra-lhe como elas mordem!



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A doninha na coelheira

A doninha na coelheira

Dona Doninha e Dom Coelho entraram em acesa luta pelo controlo da coelheira. Como era expectável, venceu D. Doninha que fez refém D. Coelho, obrigando-o a trabalhos forçados que lhe danificam a coluna vertebral e o obrigam a rastejar, lá bem no alto da sua patética arrogância…
Quando são as doninhas a pôr ordem na coelheira nada de bom pode acontecer, sendo muito provável que, mortas as presas, a doninha abandone o local e vá à procura de nova coelheira, onde( também muito provavelmente) será bem vinda…
Claro que, numa coelheira de coelhos selvagens, a “ coisa” não é assim tão fácil, mas mais tarde ou maia cedo chegará o dia da “matança” e a doninha acabará por saciar o seu apetite de matar, por puro prazer ou para sobreviver.
Penso que, mesmo com a proteção do coelhão mor, a doninha acabará por dizimar a coelheira, por mais ziguezagues que os “laláparos” façam para lhe “partir os rins!.

Quando é a raposa matreira
A por ordem no galinheiro
Ou a doninha assassina
A dar ordens na coelheira
A “Lei” é a rapina…
…é a ver quem chega primeiro!

Nada escapa
Ao furacão
Da corrupção
Que tudo mata!

A mentira “vira” verdade
Reina a falsidade
Morre a esperança
Definha a confiança
Em incompetência e mesquinhez
Cada governante … vale três!

É a ver quem mais saca do pote
Antes que esgote!
É a fartar, minha gente!
Quem for pobre que aguente!

Os eleitos e os escolhidos
Estão protegidos!
Os nomeados…
Estão salvaguardados|
O povo, coitado…
É sempre espoliado!
Se calhar… é bem feito
Porque se põe a jeito!

Não haverá receituário

Que acabe com este fadário?