sábado, 28 de fevereiro de 2015

(En)COSTA ó Costa e … pára, escuta e pensa!

Não sei por quê sinto que António Costa não vai ser uma mais-valia em relação a Seguro, que como todos ainda nos recordamos, fez encostar às “boxes” com o argumento de que com ele ao “volante” é que a “corrida” ia ser ganha, por larga margem.
Não voltei a ouvir falar de Seguro, (louvo-lhe o silêncio!) mas palpita-me que já há vários arrependidos de lhe terem tirado o tapete onde se passearam por largo tempo... (a hipocrisia de muitos políticos não tem limites!)
As sondagens estão a derrubar o “mito Costa”!
Estou plenamente convencido de que a derrota do PS nas próximas legislativas é uma hipótese, não só possível, como muito provável. Costa (não sei se por medo ou por arrogância que o leva a fugir para a frente) não pára de dar trunfos aos adversários políticos, que esperam a melhor altura para se coligarem...
Muito sinceramente, considero que Costa não deve grandes favores à inteligência e à estratégia política que devem ser apanágio de um líder. Os argumentos que serviram para derrubar Seguro não servem para derrubar o Governo. (Se ele não sabe isso, alguém da sua proximidade vai ter que lhe explicar)
Penso que o primeiro grande erro de António Costa foi avaliar por excesso as suas capacidades. O segundo foi ter considerado que derrubar o Governo PSD/PP era uma tarefa fácil que só não estava a ser conseguida devido à inépcia de Seguro. O terceiro foi pensar que era capaz de governar melhor ao centro/direita, do que o atual Governo. O quarto (entre vários outros) foi manter no aparelho as piranhas que apenas querem poder e se estão a borrifar para o interesse nacional.
Não se pode estar simultaneamente com a generalidade dos portugueses e com “socretinos” que já demonstraram cabalmente o que são e o que valem como governantes, deputados ou quadros superiores.
Lixo é lixo, em qualquer altura e em qualquer lugar! O Povo tem memória curta, mas cada vez é menos fácil de enganar!
Para mal dos meus pecados, com este PS, cada vez me convenço mais que vamos voltar a gramar Passos e Portas, reis da incompetência, mas com alguma coerência!

Post scriptum

Ou arrepias caminho ó Costa, ou te transformas num candidato...que o Povo não gosta!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Não guardo memória...

“Não guardo memória”...
E acabou-se a história?!
Quem manda é o falsário?
Não devia ser ao contrário?
Todos sabemos o que é fingir
Disfarçar e mentir...
E vamos deixar ir
À vidinha tranquilo
Quem só soube dizer “aquilo”?!

Porra...senhores deputados
Fostes bem levados!
É preciso usar a cabeça
E fazer com que a mentira apareça...
As perguntas foram de chacha
Muito longe do “vai ou racha”!
O reles “figurão”
Não foi encurralado no sim ou não...
Passaram em claro os pontos fracos do seu historial
Ninguém lhe apontou o que fez mal...

Inquirir é jogar ao ataque
E não dar cobertura ao disparate...
Um “trafulha amnésico” tem que respeitar
Os deputados que o estão a interrogar...
A sumidade na gestão
Era, afinal, pura ficção!
Ninguém exigiu que baixasse a bola
E ficasse fresquinho da tola...

Os inquéritos são para Inglês ver
Ou para responsabilizar quem não “sabe ser”?
Ninguém denunciou a falsidade do brilho
E obrigou a besta a entrar no trilho...

Mesmo tendo perna pequena
A mentira passou em claro...e foi pena!
É necessário e urgente julgar
E colocar atrás das grades
Os falsários e os covardes

Que passam a vida a enganar!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cidade noite...sem sonho nem magia!

Final de mais um dia
A noite está sossegada e fria

Vagueio pela cidade
Sinto-a sem alma, sem pulsar...
Abandonada, sem sorrisos
Parada no tempo, sem Esperança
Desprovida de afetos
Alheia às pessoas
Que teimam em permanecer...
Sinto a dor da saudade
A vontade de amar
O pânico dos indecisos
O sonho da bonança
A raiva dos homens retos
A lembrança das coisas boas
O enorme desejo de viver

Dou comigo a pensar em Paz
Nos horrores da guerra
Nos avanços da Ciência
Estremeço, olho para trás
Não é esta a minha Terra...
É preciso um Pacto contra a violência!
Em todas as suas matizes
Desde os sem-abrigo aos doutos juízes

Sinto vontade de chorar
Com o que acontece no meu País
Onde a austeridade para os fracos
Pegou de raiz!
E teima em ficar
Pela mão de governantes insensatos
Que têm como grande objetivo
Que o Povo se mantenha oprimido
Bem longe da Cultura e das decisões

Para disfarçar a “ditadura dos cifrões”!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O labirinto da derrocada

Com a dívida cada vez maior
E o “cinto” a apertar, quase a partir
O desgoverno e o chefe mor
Continuam a ver motivos para sorrir...
É com esta enorme hipocrisia
Que temos que viver o dia-a-dia!
Para saciar as aves de rapina
Há um comedouro em cada esquina
Para alimentar os pobres passaritos
Há “mãos cheias” de manguitos!
Gastam mais num almoço do que alguns ganham num mês
E querem que um salário alimente dois ou três!
Já nem falo dos desempregados
Esses...estão desgraçados!
E é nesta prosperidade virtual
Que vive Portugal...
Eles estão cheios e de boa “saúde”
Quem estiver mal...que se mude!
Empurram os jovens para outros países
Antes que ganhem aqui raízes
E comecem a exigir
Que deixem de lhes mentir!
Os velhos morrem na Urgência?
A culpa é da gripe, tenham paciência!
As crianças não têm condições dignas para viver?
A culpa é dos pais! Quem lhas mandou fazer?
Os desempregados suplicam por comida?
A culpa é deles...que mudem de vida!

Post scritum
O povo vive na miséria?
Deixem-se de coisas...isso é léria!
Conheces algum amigo de governante desempregado?

Então...vai dar palpites para outro lado!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Os corruptos

Aprovar leis que combatam a corrupção?!
Isso sim, amorzinho isso sim...Isso não, amorzinho isso não!

Deixem-se lá de cantigas
Isto são coisas antigas...
O Constitucional e as Bancadas Parlamentares
Mandaram todas as iniciativas pelos ares
A presunção de inocência a inversão do ónus da prova
Não são coisa nova...

Muitos rabinhos iam apertar
Se as fortunas “fossem a justificar”
Não apenas as de quem está na Política ou no Estado
Mas as de todos, em qualquer lado...

Quando em nome da Liberdade
Podemos fugir à responsabilidade
A Democracia fica perneta
 E a Justiça é conversa da treta....
Bem me lembro João Cravinho
A opor-se e a lutar sozinho
Recordo Sócrates e os seus golpes de rins
E da, então, triste figura do Alberto Martins...

Não gosto nada da Paula...acho-a xoné
Mas, pelas tentativas, tiro-lhe o meu boné
É caso para dizer “Depois de Domingo (tudo) Gordo
Os Partidos já estão de acordo”!

Poderosos tubarões
Artífices dos cifrões...
Não tremam de medo
Porque o mar vai permanecer quedo!
Com a negação e desvalorização do Trabalho
A miséria é uma carta fora do baralho
Não haverá saltos abruptos
No combate sem tréguas aos corruptos!
São muitos...são aos montes
Os que “mamam” em várias fontes...
Triste sina de Portugal...ai que desgosto!
Somos albergue dos lacaios do capital sem rosto!

Post scriptum
Há quem tenha enormes proventos
E não declara os seus rendimentos...
Quem não tem o rabo entalado
Está à vontade para ser investigado!
Quem foge ao fisco e faz batota
Não é um herói, é um agiota!




sábado, 21 de fevereiro de 2015

Pobres de nós...

Um país (des) governado por uma equipa de incapazes, como acontece com Portugal, tem sérios motivos para estar preocupado com o presente e com o futuro, pois quando na Europa sopram fortes ventos de mudança, os (des) governantes querem manter-nos serviçais do grande capital especulador, sem rosto.
Os (des) governantes Portugueses comportam-se como lacaios rastejantes da Srª Merkel, que com a crise Europeia já arrecadou (que se saiba) muitos milhares de milhões, à custa da miséria alheia. O Estado de empobrecimento em que se nos encontramos é vergonhoso e só indivíduos sem escrúpulos ou de duvidosa capacidade intelectual podem afirmar que estamos no bom caminho... Tudo o que era melhores condições de vida para os que não conseguem ser ricos está a definhar, havendo áreas como a Saúde, a Educação e o Emprego que deviam fazer corar de vergonha quem se propôs governar o País, e que, agora se sabe, mentiu aos Portugueses. Em vez disso vemos os “pimpões” cheios de arrogância, preparando-se para voltar a enganar-nos, tentando demonstrar que tudo vai bem! (para eles, claro que vai!)
Pobre de um País governado por incompetentes que não são capazes de separar os interesses partidários e pessoais, dos interesses do País que (des) governam.
Passos Coelho tem que vestir o fato de primeiro ministro de Portugal e despir as outras fatiotas que todos conhecemos. Tem que deixar de estar ao serviço daqueles que através de métodos condenáveis ganham rios de dinheiro, a quem os políticos garantem que corra em abundância para o seu “bolso”, depois de semearem guerra e miséria por tudo o que é sítio.
A atual (des) ordem europeia e mundial tem que ser alterada e têm que ser os mais fracos, que são vítimas dela, a tentar alterá-la através de uma luta titânica nos organismos onde essas “coisas” se discutem, de forma a evitar que os tempos negros da escravidão regressem, embora vestidos com coloridas roupagens.

O discurso ”oficial” português é uma afronta para todos os democratas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Vampiros (V)

Dão o dito por não dito
Mesmo quando está escrito
E num descaramento atroz
Ainda se riem de nós...
Dizem que não percebemos
O que ouvimos e lemos...
Se alguém lhes pede explicações
Para as suas contradições
Eles fazem o manguito
E dizem que já foi tudo dito!
Só “vale” o que lhes convém...
“Filhos da mãe”!

Mas quando a Merkel acabar
Eles vão ter que explicar
Porque parece que afinal
As contas também estão mal...

Afinal o que se passa?
Anda tudo na trapaça?
Fede e faz confusão
Toda esta podridão!
Nós pagamos a fatura
E a corrupção perdura...

Quem é que nos há de valer
Se o trabalho já não vale?
Será que vamos vender
O nome de Portugal?
Será que já há quem queira
Converter o País numa operação financeira?

Os novos tecnocratas
De colarinho engomado
Aonde metem as patas
Fica tudo “merdinundado”
E por isso já não surpreende
A política do vende-vende!

Se a dívida alemã são sete milhões de milhões
O que vamos arranjar para substituir os c...?

Os malvados troca-tintas
Insistem em fazer fintas...
Levam a água ao moinho
Com o macambúzio Povinho
A sucumbir no caminho

Confiante no castigo Divino...