terça-feira, 28 de julho de 2015

Povo que lavas no rio...

Povo que lavas no rio
Por Celso Neto

Povo que lavas no rio
Enfrenta a tormenta, enche-te de brio!
Obriga o poder a fazer o que não faz
Não permitas que a população portuguesa ande pra trás!
(O ano passado foram menos sessenta mil
Mas os salteadores continuam no covil...)

Ó Povo “crente” e sem “tempo” pra pensar
Não vivas humilhado e a continuar a acreditar
Que há de vir um Sebastião para te salvar!

Não te esqueças que a tua arma é a Cultura e a Educação
Não abandones a Escola a troco de meio tostão!
Não deixes a universidade para os filhos dos senhores
Com o falso argumento de que há muitos doutores...
Valoriza o conhecimento, entrega-te ao Estudo
Não minimizes a importância do “canudo”...
Sobre as questões e valores essenciais
E os princípios fundamentais
Não continues surdo, quedo e mudo!

Deixa o Ensino profissional para os filhos de gente abastada
Para quem te diz que estudar vale pouco ou nada!
Fica na Escola e estudar a sério
Dá a vez aos ricos para irem extrair minério
Trabalhar na terra, nas oficinas e no mar
Não caias na tentação de não estudar!
Estuda sempre e cada vez mais
E manda pró diabo os cursos técnico profissionais!

Põe a parte direita do cérebro a funcionar...
Não te deixes enganar...
Lembra-te que o saber não ocupa lugar!
Não tenhas pressa de ser mão de obra barata
Ao serviço da falsa “nata”!

Quem aprende a pensar
Pode escolher no que quer trabalhar...
Executar uma tarefa
É coisa que se aprende depressa!
Do cérebro não utilizes só a parte esquerda
Porque isso é uma irreparável perda!
Um Homem sem “massa cinzenta”
Pode parecer próspero, mas não se aguenta!

Ai como eu gostava de ver os alemães e os franceses
A receber lições dos doutores portugueses!
Não imaginam como eu seria feliz
Se ligassem menos ao que a Merkel diz
E se ela e o Hollande fossem para o “Céu”
Coordenar o Governo Europeu!

Povo que lavas no rio
Enfrenta a tormenta, enche-te de brio!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Deputedos...

Deputedos...
Por Celso Neto

O que se passou com as listas do PS (e se há de passar em breve com as dos azuis laranjas do PSD-PP) não é política, é politiquice caseira de baixo nível, para não dizer, declaradamente, que é corrupção política! É um ultraje à cidadania e à cultura democráticas que a Paz Universal recomenda e o bom senso sanciona!
Os partidos políticos, que continuo a considerar um garante da Democracia, ou arrepiam caminho ou correm o grave risco de “revolta popular”, pois a esmagadora maioria dois militantes dos partidos do chamado arco da governação, não passam de fedorentos e incompetentes analfabetos, que procuram governar a vidinha a levantar o braço nas votações e a viver como nababos, à custa do suor dos pobres e dos miseráveis que todos dizem defender e estar ao seu serviço...
A prova do que digo pode ser extraída da realidade, hoje do PS, em que as comissões distritais afetas ao Seguro limparam das listas tudo o que não seja “tubarão nacional Costa” e as comissões distritais afetas a António Costa limparam das listas tudo o que cheirasse a Seguro!
Isto não é Democracia, é uma MERDA!

Puta que pariu a lógica dos Deputedos Nacionais!

domingo, 19 de julho de 2015

Não!

Não!
Por Celso Neto

Os Portugueses emigram cada vez mais...
O que andam a fazer estes animais?
Como lidar com estes artistas do gamanço
Que teimam em fazer do Povo um tanso?
Vamos deixá-los continuar de pedra e cal
A destruir o nosso lindo Portugal?
A quinta maior baixa na população do mundo
Não é sinal que estamos a escavar no fundo?
Os falsos indicadores do estado da Economia
Vão iludir-nos até que dia?
Os cuidados intensivos de que fala a “bichona”
São para lhe tratar a falta de testosterona?
O enorme défice da balança comercial
Não dá para ver que a “medicação” está mal?
Vamos continuar a dançar o vira
Ao som da hipocrisia e da mentira?
Ou vamos “entornar o caldo”
Aos que querem vender o País em saldo?
Vamos permanecer de cócoras ou de joelhos
A mando de meia dúzia de fedelhos?

Eu vou fazer-lhes o “manguito”

Vou dizer-lhes: - Não!...e está tudo dito!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O sonho europeu

O sonho europeu
Por Celso Neto

Longe vai o tempo do escudo
Em que vinte contos compravam “tudo”
Mil contos conferiam título de milionário
Três ou quatro contos era um bom salário...

Com os cinco mil euros atuais
Compramos um triciclo e pouco mais
Hoje só se fala em milhões
Mas isso é só para os “pimpões”

Quinhentos euros mensais
Os “empresários” dizem que é demais
...que a Economia não aguenta!

Foi isto que nos deu a Europa
Sempre a ameaçar-nos com a bancarrota...

Mas qualquer dia o “balão” rebenta!

domingo, 12 de julho de 2015

19-1=18

19-1=18
Por Celso Neto

Quem destruiu a nossa Agricultura
A Siderurgia e as Pescas
Abraçou agora a demagogia pura
Ao dizer uma coisa destas...
Afirmação muito infeliz
Que bem define quem a diz!
“Não tem dúvidas e raramente se engana”
Faz o que lhe dá na gana...
Só pensa no seu partido
Portugal fica esquecido
Abandonado à sua triste sorte
A caminho da morte!

Felizmente ninguém leva a sério
Mais este impropério!
É o “afundar da nau”
Da senilidade em alto grau!
Sem sentido de Estado
Mete água por todo o lado
Calinadas a toda a hora
Vai ser assim até ir embora!
O Governo finge que não vê
Porque tem tudo â sua mercê!
O conluio é total
Para vender Portugal!

Parecem serpentes a rastejar
Sempre à procura de quem quer comprar!
Cegos, mudos e moucos
Vão destruindo Portugal aos poucos!
Vendem em saldo e com reduções
Na busca de milhões...
Para pagar juros, não para investir
Sempre bem dispostos...a sorrir!
Tipo “já ca cantam”...
Outros valores mais altos se levantam!
Está cumprida mais uma exigência...

O Povo passa fome? Paciência!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Os donos do mundo


Os donos do mundo
Por Celso Neto


As amarras da dívida são muito fortes
E vão obrigar a fazer mais “cortes”
Mas um dia o Povo vai acordar
E mandar as “troikas” bugiar...
Quem trabalha será valorizado
Quem especula será escorraçado...
Os corruptos irão pra trás das grades
Os políticos deixarão de ter “compadres”
Os governantes não serão agiotas
E não haverá lugar para lambe botas!
Com sabedoria, rigor e isenção
Deixarão de servir-se para servir a Nação!

A Paz, a Educação, a Saúde e a Liberdade
Deixarão de ser apenas Sonho
Haverá Igualdade e Solidariedade
O futuro será risonho
O dinheiro será apenas um instrumento regulador
Que não manda mais que o Homem, seja onde for!
Os senhores da guerra, donos desta desordem
Hão de saber como “elas mordem”...

Quanto tempo vai demorar?
Não sei, mas esta selva há de acabar!
Tenho Fé e Esperança
Que um dia haverá bonança!
E que os falsários deixarão de encher a pança!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Ai não, ai não, ai não...

Ai não, ai não, ai não...
Por Celso Neto


Daqui ergo a minha taça
A um povo caído em desgraça...
Pela mão de corruptos e especuladores
Foi lançado no labirinto dos horrores
Mas com civismo e determinação
À chantagem disse NÃO!
Muita Europa ficou zangada
Por lhe dizerem que só mais dinheiro não resolve nada...
Hoje entra, amanhã sai
E ninguém sabe para onde ele vai!
Quem deve sair do euro é a Alemanha
Mas poucos dizem isso, coisa estranha!
...Todos perdem, só ela ganha!
Se a sua economia é assim tão forte
Que vá mandar nos países do norte!
Fiquem com o FMI, o Portas, o Cavaco, a Maria Luís e o Passos
Que são grandes amigalhaços!
Aquilo que a União Europeia devia ser
Ainda está para nascer!

sábado, 4 de julho de 2015

Senhor venha a nós o Vosso Reino!

Senhor venha a nós o Vosso Reino!
Por Celso Neto

Compra-se, vende-se e volta-se a comprar
O “circuito” não pode parar!
É uma pilhagem
Sem passagem
Para a outra margem!
Vende-se barato, compra-se caro...
Bons negócios públicos...é muito raro!
No negócio das ações
Até se investe em dívidas de milhões de milhões...
Tudo serve para se ganhar uns cobres
Menos o suor dos pobres!

O grande objetivo é o dinheiro
As pessoas já não estão primeiro
Emergem os marginais
Que se vendem a quem der mais...
Em vez de brasões compram licenciaturas
Para poder chegar “às alturas”!

Negócios escuros e off shores
Corrupção de altos senhores
Miséria por todos os cantos
Em benefício de uns quantos (poucos)
As burlas e desfalques são pagos pelo Estado
Tudo em prol e defesa do interesse privado!

Conluios, lavagens e mordomias
Aumentam todos os dias...
O séquito parlamentar e governamental
Gasta muito acima do normal
Uma boa parte dos impostos são gastos
Em viagens, publicidade, altas gamas e repastos
Nos banquetes, receções, debates e colóquios
Só se veem narizes de Pinóquios...

A incompetência...essa praga!
É a nova vaga!
A arrogância invade as Instituições
É o Reino dos charlatões!

Venha a nós o Vosso Reino, Senhor!

Inunda os corações de Paz e Amor!