quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MEU DEUS

MEU DEUS
Por Celso Neto

Deus em quem muitos acreditam, mas ninguém vê
Eu queria que existisse… e sei bem por quê!
Se existir há de ser sábio e justo
E há de fazer os senhores da guerra apanhar um susto…
Vivemos reféns da ganância e da violência
E da má utilização da ciência
Produzida pela inteligência…
Muito homens ilustres e sábios
Deixaram de ter sorrisos nos lábios
Só pensam no poder e na destruição
E em descobrir formas de todo o dinheiro lhes ir ter à mão…

Oh meu Deus, meu confidente, meu amigo
Ouve, se puderes, o que eu Te digo…
Por que não mandais maleitas par os donos da guerra
E não os tirais da face da terra?
O Mundo seria um Paraíso
Onde cada um tinha o que é preciso…
O Céu passava a ser aqui…
Por favor chama-os para junto de Ti
Mostra-lhes os caminhos da Paz e do Amor
Sem olhar a credo, raça e cor
Dá-lhes uma boa reprimenda
E ressuscita os que tiverem emenda…
Reduz os outros a pó

…por eles não sinto dó!

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

ANO NOVO, VIDA NOVA!

ANO NOVO, VIDA NOVA!
Por Celso Neto

No ano que em breve se inicia
Proponho aos portugueses o seguinte “guia”:
Sepultar alguns dos nossos medos
Reconstruir as nossas casinhas dos segredos
Converter em doces os momentos azedos
Proteger a Esperança com rochedos
Enfrentar os donos da guerra e exigir-lhes que estejam quedos…
Rever algumas formas de conduta
Ponderar bem as formas de luta
Não dar tréguas aos “filhos da puta”
Ser otimista a tempo inteiro
Colocar o sonho e a utopia em primeiro
Confiar em quem confia em nós
Estar sempre atento aos contras e aos prós
“Desligar a ficha” da tragédia
Inventar tempos de comédia
Partilhar as alegrias e as coisas boas
Reforçar o contacto com as pessoas

Ser solidário, mas sempre com cautela
Estar mais atento às “necessidades” que vemos da janela…
Dar combate a todo e qualquer “bicho raro”

Que torna o voluntariado muito caro!

domingo, 17 de dezembro de 2017

QUE VERGONHA!

QUE VERGONHA!
Por Celso Neto

Zero vírgula um por cento da população tem mais “cobres”
Do que todos os remediados e pobres…
Devíamos ter vergonha do mundo em que vivemos
Uns por quererem tudo… outros porque contra isso pouco fazemos…
Vivemos bem com a ilusão de podermos ser ricos um dia
Com um golpe de sorte, com o euromilhões ou com a lotaria…

É assim no mundo inteiro…
Maldita seja a falta e o fascínio pelo dinheiro!
Milhões de crianças a passar e a morrer de fome
Levam-me a pensar que Deus (se existe) muito tempo dorme!
Não há quem farte esta gente de riqueza
E permita que os pobres tenham pão na mesa?
Não sei muito bem qual a solução
Mas ela tem que existir e não é esta…não!
A doutrina dominante
Deixa a justiça social cada vez mais distante…
Mas isto assim não pode continuar
O desprezo pelas pessoas tem que acabar!
Por muito que isso custe “à cambada”
Que só vê números e não vê mais nada…
Alguns “nojos” que ouço quase a toda a hora
Haviam de experimentar os motivos por que tanta gente chora…
A Economia baseada na miséria do Povo
Há de fazer nascer um Homem Novo…
Consciente dos seus deveres e direitos
Que vai exigir responsabilidades aos tiranos e também aos eleitos…

Agora, muitos que ascendem ao “bem bom”
Mudam de agulha e baixam o tom!
Outros barafustam, enquanto “servos da gleba”

A chafurdar no caminho por onde o dinheiro os leva!

sábado, 9 de dezembro de 2017

AS AVENTURAS DA DIREITA

AS AVENTURAS DA DIREITA
Por Celso Neto

Engolir a nomeação de Centeno
Para a direita é beber veneno
A sua nomeação para o Eurogrupo
É o relógio a calar o cuco!
Passos, Gaspar, Maria Luís, o porta chaves e o próprio Marcelo
Queriam pôr-lhe a cabeça debaixo do cutelo
A “comandita” interna e a dos deputados europeus
Bem queriam que o Presidente fosse dos seus…
Saiu-lhes o tiro pela culatra
Mas nem assim perderam a lata!

A competência veio à tona
E aniquilou a intentona!
Fizeram tudo para boicotar a nomeação
Mas a Europa não lhes deu razão
Porque já sabe que os “trauliteiros”
Em incompetência foram (são) os primeiros!
Tudo o que previam saiu às avessas…
Foram campeões das falsas promessas!

Estão ansiosos por regressar
Mas cá para mim… vão ter que esperar!
A geringonça vai aguentar-se nas canetas
Porque o António Costa não vai em tretas…
Seja ao Passos, à Cristas ou ao Assis
O homem põe-lhes os pontos nos “is”!


MARCELO NO BARBEIRO



MARCELO NO BARBEIRO
Por Celso Neto

Constou-me que a TVI se está a preparar
Para transmitir em direto o Presidente a mijar…
Ontem vimo-lo a fazer a barba
E a minha alma ficou parva…
Este “feito” da TVI
Só mesmo aqui!
Penso que Marcelo às vezes se excede
E não é com os copos, porque ele não bebe!

Por mais popular que goste de ser
O presidente não se deve esquecer
Que é o eleito para Belém
E que há coisas que não lhe ficam bem…
Politicamente, não há grandes reparos a mencionar
Mas, com este populismo, não sei onde as coisas vão parar…

É da rua que envia muitos recados ao António Costa
É isto que o Povo quer… que o Povo gosta!
Cinco no cravo, três na ferradura
Algumas vezes demagogia pura…

Não está em perigo o nosso sistema democrático
Mas há formas mais apropriadas de ser simpático…

Se alguma vez pudesse com ele chegar à fala
Dizia-lhe que o quero ver aos cem anos… de bengala!
Sinto por ele admiração e até algum carinho
Mesmo sem gostar de ir pelo mesmo caminho…

Que o Todo Poderoso lhe conserve a força e a inteligência
Porque para aturar os "colegas"…é preciso muita paciência!








quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

METER OVOS EM CESTA ROTA


METER OVOS EM CESTA ROTA
Por Celso Neto

Caem em cesta rota os impropérios
A Política é para mulheres e homens sérios!
A politiquice está ao alcance de qualquer mortal
Mas tanta hipocrisia já cheira mal…

Guardem o veneno para o Inverno, quando a floresta não arde
Deixem de explorar a morte…repudiem esse comportamento covarde
Felizmente, por muito que alguém queira aproveitar-se da desgraça
Enquanto os cães ladram e os lobos uivam, a caravana passa!

Já não há paciência para ouvir e suportar
O chorrilho de baboseiras lançadas para o ar
Se metessem a língua no orifício redondinho
Era mais fácil para a prosperidade abrir o caminho…

É preciso ter falta de vergonha, muita lata e descaramento total
Para, depois do que fizeram, dizerem tão mal…
A raiva instalou-se no coração dos vampiros sedentos
Que semeiam ódio por todo o lado, aos sete ventos…
As pessoas é que já não se deixam ir em cantigas
Sentem que as promessas estão a ser cumpridas
E a Constituição, os compromissos e os tratados
Estão a ser cumpridos e respeitados…
A geringonça não dá hipótese aos chacais
E prestigia-se cada vez mais!
Vejamos o que as instituições europeias dizem de nós
E comparemo-lo com o que dizem os totós…
Que queriam vender Portugal ao desbarato
Enganando o Povo que sempre foi pacato…

Venderam a alma ao diabo
Mas o bom nome de Portugal está a ser resgatado!
Bem se põem em bicos de pés…
Mas aos malcriados sai tudo ao invés!
As peixeiradas, as mentiras e as fatas de educação
Podem resultar uma vez, mas duas já não!

Não adianta tentar meter mais ovos podres na cesta
Lá virá o dia, mas não vai ser desta!



quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O MEU BENFICA EUROPEU

O MEU BENFICA EUROPEU
Por Celso Neto


O pior resultado de sempre
Pode enganar… não mente!
Mas… é preciso olhar e seguir em frente!

Seis jogos, seis derrotas e nalguns “pesada”
Deixaram a “águia” depenada!
Mas… isso é coisa passada!
Claro que os benfiquistas não podem estar felizes
Com todos estes “deslizes”
 Em que as águias foram perdizes!

É preciso analisar o que se passou
Saber por que é que a máquina avariou
Deixou de ter chama, perdeu o gás
E começou a andar para trás…
O Benfica não pode ser um centro de venda de jogadores
Tem que ficar com alguns dos melhores
Por muito que o Filipe goste dos milhões
Sem jogadores de alta craveira não podemos ser campeões
Deixem-se de ilusões e de cair em tentações…

Arrumem a casa e vamos à luta
Ainda há muitas “glórias” em disputa
Campeonato, Taça de Portugal e da Liga…
Vamos a eles…Arriba! Arriba! Arriba!
A fraquíssima prestação
Na Europa do “cifrão”
Não nos pode levar a atirar com a toalha ao chão
Queremos o Benfica penta campeão!

Os jogadores têm que jogar “mais afinado”
E sentir a camisola dentro do relvado
O “pulmão” parece-me fraco
E o Vitória menos sensato…
O filipe tem que saber
Que nem tudo o que é bom é para vender…
Os benfiquistas têm que ter calma
E esperar que “vingue” uma nova alma
Que restitua a “festa”, as alegrias e o prazer

De ver jogar para vencer!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

PARA TI… (de quem gosto)

PARA TI… (de quem gosto)
Por Celso Neto

Voa nas asas do teu pensamento mais profundo
Ousa ultrapassar a tua zona de conforto
Sonha, faz de conta, cria… inventa o teu mundo
Lembra-te que cair… não quer dizer estar morto!

Reage, solta o teu espírito irrequieto
Desfruta o Paraíso, abraça a tua alma, canta e sorri
Não abdiques de usar o teu direito de veto
Valoriza o imprevisto que há em ti

Sê simples, não te envaideças com a riqueza
Toma consciência da imensidão do Universo
Para perceberes o tamanho da tua pequenez

Mede bem a fragilidade da tua certeza
Tenta resumir o sentido da vida num único verso

Recusa fazer várias coisas de cada vez!

A PROPÓSITO DE ECONOMIA


A PROPÓSITO DE ECONOMIA
Por Celso Neto


Mão de obra barata como sustentáculo da Economia
Não passa de uma vil e desumana hipocrisia…
Quem constitui família e não quer ser escravo
Não pode ter o salário mínimo com ordenado…
E os que ainda ganham menos do que essa “miséria”
Não podem chamar a quem tal defende, gente séria…
Sejam donos de várias ou de uma grande empresa
Para mim são, apenas, campeões da avareza!
Mesmo assim, espero que no dia em que a morte os leve
A terra lhes seja leve!

Gostava de ver aqueles que dizem “600 euros é demais!”
A viver uma semana com um pouco mais…
Quanto mais um mês inteiro
A viver com aquele dinheiro…
Querem um Deus para eles e outro para os demais
Querem “cordeiros” para poderem ser “chacais”
Exploram a pobreza e a falta de cultura
Para obrigar o povo a cavar a própria sepultura…
Mas este feitio reles, baixo…muito ruim
Há de um dia deixar de ser assim!

Sonho com o dia em que isto acabe
E se reduzam as injustiças para metade…
E que no tempo dos meus netos
Os empresários sejam humanos e retos
Nada parecidos com esta cambada de tecnocratas
Que escondem a incompetência com fatos e gravatas
Sinto raiva e apetece-me chorar
Quando ouço alguns “pulhas” a falar…
Havia de subir-lhes um fumo pelo cu acima

Que os obrigasse a ter pelos outros mais estima!